Este é um guest post enviado por Alexandre Campos para o RBtech Hardware.
Hoje em dia, nos maiores congressos de tecnologia, um dos temas mais abordados é a “Internet das coisas", comumente chamada de IoT (Internet of Things). Grandes especialistas e portais especializados em tecnologia dialogam sobre o seu impacto em tudo, desde a forma como fazemos nossas compras até como as grandes empresas podem controlar em tempo real e de forma otimizada seus estoques.
Mas o que é a Internet das coisas? Como funciona? E isso será realmente importante para as pequenas e médias empresas brasileiras?
De forma resumida, a internet das coisas é o conceito de conectar qualquer dispositivo à internet, fazendo com que ele se comunique com outros dispositivos, pessoas e informações.
A internet das coisas é uma gigantesca rede de informações na qual cada aparelho compartilha dados sobre a forma como é usado e que tipo de ações as pessoas que usam esses aparelhos costumam executar no dia a dia.
Segundo estimativa da CISCO, 50 bilhões de produtos serão conectados à internet até 2020.
A maior parte de dispositivos conectados são aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, como um micro-ondas que é capaz de aquecer seu jantar automaticamente minutos antes de você chegar do trabalho ou uma geladeira que identifica quando um produto está acabando e envia uma mensagem para você alertando-o sobre a necessidade de fazer compras. Esses aparelhos inteligentes compõe o que chamamos de "Smart Home" ou casa inteligente.
Mas montar uma casa conectada não exige milhares de reais em investimento, claro que tudo depende do nível de "inteligência" que você quer na sua casa. Um exemplo simples de implementar e barato de adquirir para começar seu projeto de Smart Home são os Sonoff que já apresentamos aqui no site, veja o vídeo.
Saindo de casa temos os carros autodirigidos, que podem andar pela cidade ou auto estradas sem um motorista, orientando-se apenas por dados recolhidos de câmeras e sensores instalados no veículo.
Nos esportes, podemos citar chuteiras e camisetas que podem acompanhar a movimentação e gravar essas estatísticas através de um aplicativo para futuras finalidades de treinamento, ou até raquetes que acompanham a evolução de qualquer tenista.
A agricultura é outra área onde a internet das coisas vem recebendo investimento pesado: o plantio, a irrigação, a colheita e até o monitoramento do solo tornaram-se centralizados, graças à tecnologia de GPS de alta precisão, sensores de solo e outros sistemas conectados aos tratores, drones e maquinários.
Sem dúvidas, um dos mercados que mais pode se beneficiar com a internet das coisas é o de saúde. Relógios poderão enviar informações de pacientes diretamente para os sistemas dos médicos, assim como seus batimentos cardíacos, nível de pressão arterial ou simplesmente sua localização em caso de queda nos sinais vitais. Pequenos aparelhos utilizados por enfermeiros em atendimentos emergenciais dentro de ambulâncias poderão enviar mensagens para o hospital de destino, fazendo com que a equipe a receber o paciente já esteja pronta para recebê-lo da melhor forma possível.
A internet das coisas vem evoluindo rapidamente da mesma forma que as redes sociais evoluíram nos últimos anos, e em breve poderemos olhar, parar e pensar o quão seria ruim viver sem esta conectividade.
Engana-se quem acredita que tais tecnologias estarão restritas às grandes empresas. A IoT já é uma realidade para nós brasileiros e para pequenas empresas que pensam grande e querem investir em tecnologia. Se você é novato em tecnologia e pensa em futuramente em abrir uma empresa, sem dúvidas, é interessante ficar antenado nesta tendência.
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